Sobre partidas.
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk6H5_BKq7iBjOFVWNmm0Xyax2wm8O2fL5QG-2qEVn-jCNpqvBbVwYHaqJR7glMV3jD1Iexu6lPwt_3lB4e0IkUcG8Ysj2cjz2KnCuXQ7GRQuh7PXyowVd7RnaOblEwKdYUSf0lM3l3L4/s640/pracajosebonifacio.jpg)
Exatamente hoje, fazem cinco anos em que eu joguei tudo pro alto e fui embora. Se quer olhei pra tras. Sentado aqui, nessa praça, tenho pensado em tudo o que poderia ter acontecido nestes cinco anos, mas nem tudo é pra acontecer. Uma hora dessas ela já está casada, feliz, talvez até com filhos. Eu estou aqui, sentado no banco de uma praça no centro da cidade, vendo os poucos velhos que ainda trabalham aqui empurrando carrinhos pela praça a fora. Hoje eles cobram cerca de dez reais pela volta na praça, quando eu era pequeno, andei muito nesses brinquedos, mas era uns dois reais no máximo, ou até três, não lembro bem agora. Enfim, estou cá eu, sentado, pensando em como tudo poderia ter acontecido. Talvez nada desse certo, ou talvez até desse certo alguma coisa. No fim, eu acho que iria embora de qualquer jeito. Sempre se vai embora e sempre haverá uma despedida ou uma partida. Eu deveria me acostumar a não pensar mais nisso. Eu tenho caminhado por toda a cidade em companhia dos meu...