sobre se sentir sozinho
sintamo-nos, senhores.
sintamos todos a solidão, em meio a uma multidão.
sintamos o desespero do ser enquanto busca algo,
seja esse algo a coisa fisica ou a si mesmo.
sintamos as diferenças entre os seres
animados e inanimados,
a diferença de estar em meio ao caos e a ordem
tudo isso simultâneamente.
sintamos o ser amado, e o ser odiado
de cada dia.
o Absurdo camusiano
que nos bate com a pedra de Sísifo.
sintamos as linhas de Cioran arderem na nossa pele
nua e crua,
tal como deveria ser.
os aforismos de Schopenhauer
o pêndulo da vida
DESGOSTO TÉDIO
a palavra não dita,
o abraço não dado.
sintamos todo o desconforto
em meio a burrice humana.
em meio aos assuntos rasos,
pessoas rasas.
sintamos todos, senhores
a tristeza nossa de cada dia.
os picos de felicidade que,
em alguns segundos
se tornam, novamente, nada.
sintamos a vida, como ela é.
sejamos nós, como somos.
desejemos o que queremos desejar.
e façamos aquilo que desejamos fazer.
sintamo-nos, senhores.
sintamos todos a solidão, em meio a uma multidão.
sintamos todos a solidão, em meio a uma multidão.
sintamos o desespero do ser enquanto busca algo,
seja esse algo a coisa fisica ou a si mesmo.
sintamos as diferenças entre os seres
animados e inanimados,
a diferença de estar em meio ao caos e a ordem
tudo isso simultâneamente.
sintamos o ser amado, e o ser odiado
de cada dia.
o Absurdo camusiano
que nos bate com a pedra de Sísifo.
sintamos as linhas de Cioran arderem na nossa pele
nua e crua,
tal como deveria ser.
os aforismos de Schopenhauer
o pêndulo da vida
DESGOSTO TÉDIO
a palavra não dita,
o abraço não dado.
sintamos todo o desconforto
em meio a burrice humana.
em meio aos assuntos rasos,
pessoas rasas.
sintamos todos, senhores
a tristeza nossa de cada dia.
os picos de felicidade que,
em alguns segundos
se tornam, novamente, nada.
sintamos a vida, como ela é.
sejamos nós, como somos.
desejemos o que queremos desejar.
e façamos aquilo que desejamos fazer.
sintamo-nos, senhores.
sintamos todos a solidão, em meio a uma multidão.
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