sobre um despertar
eu tenho feito um exercicio diário
que tem me dado muitos resultados
tenho falado comigo mesmo.
passei, na segunda-feira, uma hora e meia
olhando pro espelho e falando comigo mesmo.
não emiti uma palavra, apenas conversas telepáticas.
o brilho nos olhos do meu eu no espelho
me diziam exatamente o que eu não esperava.
"é isso, eu sei. eu te entendo."
na terça-feira tivemos uma DR e quase brigamos.
mas na quarta estavamos lá de novo,
mais uma hora de conversa.
eu me entendia olhando nos olhos dele.
foi ai que eu despertei.
na quarta-feira,
pós crise eu compreendi.
compreendi o mais dificil pra mim.
porém, o que eu precisava.
e enquanto isso faz todo sentido pra mim
pra você, que está lendo, não fará.
por anos desisti e fui alguém que eu não sou.
me entreguei a necessidade de se estabelecer em sociedade
me entreguei ao consumismo e as novas tecnologias
quando tudo o que eu queria era só estar me sentindo livre.
livre de tudo. livre de todos. com tudo. com todos.
mas nem todo mundo é livre. não ainda.
alguém usou uma analogia uma vez sobre bolos.
"há pessoas que amam bolo de maracujá, mas não comem bolo de maracujá por que é mais fácil comer um bolo de morango. se você ficar nessa de fazer o fácil sempre, você não vai comer o bolo que gosta."
maldita, me respondeu um questionamento complexo com uma frase.
decidi que eu queria ter todos os meus bolos de maracujá.
seria dificil tê-los. seria dificil continuar com eles. mas seria eu, com aquilo que eu gosto.
"mas você sempre desiste das coisas, por que agora vai mudar?"
desistir é algo anexado a minha vida desde sempre, a diferença é que eu vou desistir de correr com quem não quer comer bolo de maracujá comigo.
meu reflexo no espelho sorria, e seus olhos brilhavam, era quase um:
"putaquepariu você demorou pra entender, mas agora,finalmente, entendeu. agora vai atrás, seu puto"
eu sorri,
ele devolveu.
sai do banheiro e peguei um cigarro.
foda-se
o celular continua sem mensagens.
já é normal. nem todos vão se importar.
os poucos, continuam guardados.
desta vez, continuo sendo aquilo que nunca deveria ter deixado de ser.
que tem me dado muitos resultados
tenho falado comigo mesmo.
passei, na segunda-feira, uma hora e meia
olhando pro espelho e falando comigo mesmo.
não emiti uma palavra, apenas conversas telepáticas.
o brilho nos olhos do meu eu no espelho
me diziam exatamente o que eu não esperava.
"é isso, eu sei. eu te entendo."
na terça-feira tivemos uma DR e quase brigamos.
mas na quarta estavamos lá de novo,
mais uma hora de conversa.
eu me entendia olhando nos olhos dele.
foi ai que eu despertei.
na quarta-feira,
pós crise eu compreendi.
compreendi o mais dificil pra mim.
porém, o que eu precisava.
e enquanto isso faz todo sentido pra mim
pra você, que está lendo, não fará.
por anos desisti e fui alguém que eu não sou.
me entreguei a necessidade de se estabelecer em sociedade
me entreguei ao consumismo e as novas tecnologias
quando tudo o que eu queria era só estar me sentindo livre.
livre de tudo. livre de todos. com tudo. com todos.
mas nem todo mundo é livre. não ainda.
alguém usou uma analogia uma vez sobre bolos.
"há pessoas que amam bolo de maracujá, mas não comem bolo de maracujá por que é mais fácil comer um bolo de morango. se você ficar nessa de fazer o fácil sempre, você não vai comer o bolo que gosta."
maldita, me respondeu um questionamento complexo com uma frase.
decidi que eu queria ter todos os meus bolos de maracujá.
seria dificil tê-los. seria dificil continuar com eles. mas seria eu, com aquilo que eu gosto.
"mas você sempre desiste das coisas, por que agora vai mudar?"
desistir é algo anexado a minha vida desde sempre, a diferença é que eu vou desistir de correr com quem não quer comer bolo de maracujá comigo.
meu reflexo no espelho sorria, e seus olhos brilhavam, era quase um:
"putaquepariu você demorou pra entender, mas agora,finalmente, entendeu. agora vai atrás, seu puto"
eu sorri,
ele devolveu.
sai do banheiro e peguei um cigarro.
foda-se
o celular continua sem mensagens.
já é normal. nem todos vão se importar.
os poucos, continuam guardados.
desta vez, continuo sendo aquilo que nunca deveria ter deixado de ser.
Comentários
Postar um comentário